
Lançado em: 04-12-2018
Qual a origem da coroa do Advento?

Todos os anos, a Igreja se prepara para a Solenidade do Natal e é comum encontrar, entre as decorações do Advento, uma espécie de coroa, com uma guirlanda e quatro velas. Qual é a origem deste enfeite?
Pode parecer surpreendente, mas a sua origem está ligada à religião luterana. O seu uso começou em 1839, por iniciativa de um pastor chamado Johann Wichern. Ele cuidava de uma casa de auxílio social a crianças pobres. Nas proximidades do Natal, as crianças, ansiosas, sempre perguntavam quando era a festividade. Então, para marcar a sua chegada, ele fez uma roda com uma vela para cada dia do Advento, de forma que havia velas pequenas para os dias da semana e quatro maiores para simbolizar o domingo. Vários pastores começaram a fazer o mesmo em suas comunidades, simplificando o enfeite para quatro velas. Depois, juntou-se a essa ideia a já tradicional guirlanda natalina.
O fato é que este enfeite levou um tempo para ser adotado pela Igreja Católica. Foi usado pela primeira vez em Colônia, em 1925, e em Munique, em 1930. Depois, alcançou grande sucesso com a vinda do movimento litúrgico. É notável que a coroa do Advento pareça estar mais em sintonia com a fé católica – que tem o tempo litúrgico como tempo sagrado – do que propriamente com a fé protestante. Não sem razão a coroa caiu "como uma luva" na liturgia e espiritualidade católicas.
Na comunidade luterana, as velas tinham várias cores diferentes. Originalmente, eram velas escuras que, com o passar dos dias, iam ficando mais claras, para simbolizar a proximidade do nascimento de Cristo. Depois, preferiu-se adaptar as velas para a cor litúrgica do Advento: usam-se, então, três velas roxas e uma rósea – esta para o 3º Domingo do Advento, também chamado de Gaudete.
Os irlandeses também contribuiram para inovar o enfeite, acrescentando uma quinta vela à coroa, para simbolizar a Solenidade do Natal. Por isso, também é possível encontrar uma coroa com cinco velas.
Quanto ao seu significado, várias interpretações são possíveis. O círculo contém a ideia de tempo e eternidade, as velas lembram que o Natal é uma festa de luz e, por fim, os ramos verdes remetem à esperança cristã –– à esperança do Senhor que se aproxima, que sai da eternidade para entrar na história.
Fonte: A resposta Católica
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ESCRITOS DE SÃO FRANCISCO

...considera, ó homem, a que excelência te elevou o Senhor, criando - te e formando - te segundo o corpo à imagem do seu dileto Filho e, segundo o espÃrito, à sua própri a semelhança. Entretanto, as criaturas todas que estão debaixo do céu, a seu modo, servem e conhecem e obedecem ao seu Criador melhor do que tu. não foram tampouco os espÃritos malignos que o crucificaram, mas tu em aliança com eles o crucificaste e o crucificas ainda, quando te deleitas em vÃcios e pecados. De que, então, podes gloriar - te?
ESCRITOS DE SANTA CLARA

Não raras vezes, como ensina a história, a fama das grandes almas contemplativas ultrapas sa os muros dos claustros e, fazendo repercutir no mundo e na Igreja silenciosas experiê n cias mÃsticas, chega a marcar, por vezes de maneira indelével, o ritmo e o rumo do tempo em que viveram.
OBRAS COMPLETAS DE SÃO FRANCISCO

Quero contar a vida e os feitos de nosso bem - aventurado pai Francisco. Quero fazê - lo com devoção, guiado pela ve rdade e em ordem, porque ninguém se lembra completamente de tudo que ele fez e ensinou.