As Antífonas do Ó

Recitadas entre os dias 17 e 23 de novembro, são herança da tradição da Igreja
Mae-de-Deus-icone

Os dias de 17 a 23 de dezembro formam, dentro do tempo do Advento, o período de preparação para o Natal do Senhor. Segundo uma antiga tradição da Igreja, que remonta aos séculos VII e VIII, nestes dias, os cristãos são convidados a recitar as Antífonas Maiores, conhecidas como Antífonas do Ó.

Estas antífonas são aclamações a Cristo precedidas pelo vocativo “Ó”. Constituem um resumo da teologia do Advento: expressam o desejo de salvação da humanidade e a expectativa pela vinda de Jesus Cristo, invocado com títulos messiânicos do Antigo Testamento. Atualmente, a Igreja propõe estas antífonas na Liturgia das Horas, acompanhando o Cântico Evangélico das Vésperas, o Magnificat (Lc 1, 46-55), bem como na aclamação do Evangelho da Missa.

Em seu conjunto, as antífonas são um acróstico: a primeira letra de cada antífona em ordem inversa no original em latim (Emmanuel, Rex, Oriens, Clavis, Radix, Adonai e Sapientia), forma a expressão latina “ERO CRAS”, isto é, “estarei amanhã”, ou “virei amanhã”. Mais uma vez, as antífonas recordam a expectativa pela iminente vinda do Senhor.

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