
Nesta noite do 2º dia de nosso Encontro as irmãs prepararam um bonito espetáculo, e revivemos os sentimentos de ternura, de gratidão, de cuidado e assombro de nosso pai São Francisco para com todas as criaturas: o Irmão Sol, a Irmã Lua e as estrelas, o Irmão Vento, a Irmã Água, o Irmão Fogo, A Mãe Terra, o Irmão Leproso, a Irmã Morte, e como não poderia deixar de ser, também a Irmã Clara: “Louvado sejas, meu Senhor!”.
Nosso seráfico Pai, quase moribundo, quase cego, retirado em São Damião, sozinho numa cabana de palha (mas sob os cuidados atentos de Irmã Clara), em estado febril e atormentado pelos ratos, deixou à humanidade um canto de amor ao Pai de toda criação. O Irmão Universal sentia os mesmos sentimentos das criaturas do Criador, sejam o vermezinho da estrada, o lobo de Gubbio ou o Irmão Falcão do Monte Alverne!
Louvado sejas, meu Senhor, pelo dom de nossa vocação, pelo dom da fraternidade, pelas Irmãs Clarissas espalhadas por todo o mundo, pelos Frades Menores, por todos os homens e mulheres que vivem conformes à santíssima vontade do Altíssimo!
Louvai e bendizei a meu Senhor,
E dai-lhe graças,
E servi-o com grande humildade!