Fundação: 04/01/ 1970
Rua Dr. Osvaldo Campos, 817
28970-000 – Araruama – RJ
Tel.: (24) 2665-1149
Abadessa: Madre Maria Madalena da Mãe Dolorosa, osc
Na véspera da Epifania de 1970, com os Magos e a Estrela Maria Imaculada, Protetora da Ordem, partiu do Mosteiro de Santa Clara, de Belo Horizonte / MG, uma turma jovial de Clarissas, para uma Fundação em Araruama, Arquidiocese de Niterói / RJ, onde foram recebidas com toda a cordialidade pelo Arcebispo, Dom Antônio Morais. Eram oito, contando com a Fundadora, Madre Maria Regina da Paz. Ocuparam, inicialmente, duas casas geminadas, na Rua Bernardo de Vasconcelos, transferindo-se, no ano seguinte, para uma residência e terreno maiores, na Rua Dr. Osvaldo Campos, 817.
Apesar da maioria das Fundadoras serem mineiras, se adaptaram bastante bem no clima fluminense. Uma vestição e três Profissões Solenes tornaram mais sólidos os alicerces espirituais trazidos pelas Irmãs vindas de Belo Horizonte.
Como em toda obra de Deus, a Providência se fez palpável. A generosidade do povo tem sido notável, e deve estar sendo mais carinhosamente notada por Aquele que é o Pai. O Mosteiro está situado num dos bairros mais pobres de Araruama, onde os habitantes vivem como migrantes. O próprio Arcebispo, Dom José Gonçalves da Costa, reconheceu o bem que a Capela das Clarissas iria fazer a esse povo. As Irmãs poderão ser chamadas: “Clarissas do campo”, irmãs dos pobres, pois sua vida é semelhante a deles.
Em toda obra, não falta a cruz. Como faltaria a um Mosteiro que se chama da Sagrada Face e Reparação? Situado num campo, a dificuldade maior, desde o início, foi um capelão permanente. A cruz se fez sentir mais fortemente, com os problemas de saúde da fundadora, Madre Maria Regina, que Deus chamou para si, no dia 20 de julho de 1977. Seu sofrimento, aceito com resignação e amor, não deixou de deixar uma profunda lacuna na Comunidade.
Em 1984, o Mosteiro estava em situação bem difícil e precisou pedir ajuda a outros Mosteiros. As Irmãs do Mosteiro de Santa Clara de Campina Grande assumiram o Mosteiro, com carinho e responsabilidade. As voluntárias que formariam a nova comunidade foram: Madre Maria Luisa e as Irmãs: Teresinha, Maria Madalena, Maria Estela, Maria José, Maria Coleta e Maria Nazaré.
No dia 15 de maio de 1984, no Mosteiro de Campina Grande, em tudo transparecia o clima tenso de despedida. As irmãs se abraçam, despedindo-se das sete missionárias. O que as animavam eram as palavras que Francisco ouvira do Crucificado: “Vai e restaura minha Igreja…”.